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Capítulo 21

“Sem falarmos sequer uma palavra nos aproximamos e, como em um filme, nos agarramos violentamente e desorientadamente. Sem o menor pudor nos tocamos com o desespero que pessoas famintas tocam uma comida depois de um longo jejum. Com sede da saliva que cada um compartilha com seus outros pares, nos saciamos e a degustamos. Nos chupamos, trepamos. Ele me meteu mais do que em uma década inteira de vida. Me estuprou o rabo enquanto esmagava meus mamilos. Me teve na sua sintonia durante todo o momento em que sua língua habitava meu sexo. Deteve-se ali por muitos segundos, talvez horas… não sei. Esperamos o dia amanhecer para vê-lo através das frestas de nossas dobras amassadas; e, em nosso suor fétido, pudemos experimentar todos os ácidos desejos dos nossos excrementos mais sexuais possíveis. Fomos ao limiar da loucura com nosso toque, como se a vida parasse para nos deixar passar em pleno dia de carnaval. Era o carnaval de todos os demônios enlouquecidos por sacanagem que nos aplaudiam no enredo desse drama. Era ela, a minha pomba-gira, que gritava na cama junto comigo, em mais do que doses certas de sexo puto e ordinário, em doses cavalares de sexo promíscuo, no templo sagrado dos nossos corpos.”

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