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Julinha



Parece que foi ontem... começamos a namorar depois do final de semana em que fomos para a casa do Túlio, namorado da Julinha na época. Éramos dois casais jovens e apaixonados, onde tudo que queríamos era "transar e gozar".


Eu conseguia transar todo o tempo, já que o Flávio era o cara mais tarado que eu já havia conhecido... Mas gozar, era raro no sexo sem graça e cheio de tesão do homem mimado do mercado financeiro que conseguia tudo o que queria, na hora que queria.


Meu relógio sexual era diferente do Flávio, eu queria sentir, ele queria colocar para fora seu líquido branco pastoso. E quando ele resolvia me agradar, fazia um sexo oral mecânico e sem graça, daqueles que você fica com vontade que acabe logo.


E foi depois de uma foda sem graça que eu "olhei" para a Julinha pela primeira vez. Eu fui na cozinha buscar água quando me deparei com ela bebendo vinho branco. Sua boca carnuda engolia o vinho com uma vontade absurda de receber esse calor descendo pela sua garganta... era evidente que ela queria ser chupada, só não conseguia dizer isso em palavras.


Ela me olhou e sorriu. Deixou sua mão escorregar pela lateral do seu cabelo molhado e empinou os peitos pequenos, com seu mamilo escuro que cobria quase toda a extensão do peito, fazendo transparecer seu tesão através dos bicos duros. Era ela, a mais pura representação do meu tesão genuíno, aquele que buscava manifestar-se por meio de toques e sensações vibratórias. Senti um arrepio passar por toda minha coluna e quis desesperadamente beijá-la naquela cozinha velha com azulejos azuis e panelas enferrujadas...


Fiquei admirando sua beleza ordinária e me aproximei dela com meu corpo ainda sujo do esperma do Flávio, com meus pentelhos endurecidos e com gotas que insistiam em pingar no chão de cerâmica avermelhada. Eu estava com um roupão de veludo da sua avó, com detalhes de flores e rendas nas mangas e um tamanco nada tradicional que havia levado para sairmos à noite em uma primavera quente na Serra.


Estávamos a alguns centímetros uma da outra, prontas para encostarmos nossas barrigas quentes e nossas xotas meladas do prazer dos nossos parceiros; estávamos prontas para invadir o espaço sagrado dos nossos desejos mais escondidos e, mesmo sentindo o que sentíamos, não conseguíamos quebrar a barreira silenciosa que nos impedia de nos beijarmos.


Busquei a água que iria saciar parcialmente minha sede e voltei para a cama do Flávio, para continuar a dar meu corpo em troca de alguns beijos e declarações vulgares de amor mentiroso. Não conseguia parar de pensar nela e no seu corpo moreno que estava cheio de adrenalina sexual para me entregar. Não conseguia parar de pensar nos lábios da sua xota e nos pentelhos que a envolveriam. Não conseguia parar de pensar nela como um objeto de prazer pecaminoso e erótico, que satisfaria meu desejo mais intenso e que me levaria até o gozo pleno do melhor sexo que eu teria na vida.


O final de semana acabou e, na segunda de volta à rotina, fui até sua casa e a beijei na porta do seu apartamento. Enfiei minha língua na cavidade da sua boca pequena, tentando explorar todos os cantos da sua língua e preenchendo sua cavidade com todo meu tesão. Desci minhas mãos até sua xota e senti meus dedos se emaranharem em seus pentelhos, como se encobrissem de propósito seu sexo mágico; fui até a entrada da sua vulva e enfiei meu dedo com vontade, até sentir o líquido do seu desejo escorrer pelo meu dedo.


Retirei minha mão com cuidado e levei até minha boca, quando cheirei demoradamente até lamber com vontade cada gota daquele líquido de gosto doce com cheiro de Julia...

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